top of page

O luto é inevitável, saiba lidar com ele

A morte é a experiência mais angustiante que passamos. Mais cedo ou mais tarde, iremos sofrer a perda de alguém próximo, pode ser um amigo, um amor, um parente próximo. Na nossa cultura, falamos e pensamos muito pouco acerca da morte. Por isso, não aprendemos a lidar com o luto: como nos faz sentir, o que devemos fazer, o que é "normal" acontecer - e de o aceitar. Vou tentar aqui esclarecer algumas das características principais do luto como, às vezes, podemos ficar presas a ele e a ajuda que poderemos e deveremos procurar.
O luto é um processo que ocorre imediatamente após a morte de alguém que amamos. Não é um sentimento único, mas sim um conjunto de sentimentos e emoções que requer um tempo para serem digeridos e resolvidos e que não pode ser apressado, cada um de nós tem um "tempo emocional" que deve ser respeitado. Apesar de sermos indivíduos com características próprias, a forma como vivenciamos o luto é muito semelhante na maioria.

 

Enxurrada de emoções

Nas horas e dias seguintes à morte, a maioria das pessoas passa pela fase da negação ou descrença, ficando totalmente "atordoada", como se não pudesse acreditar no ocorrido. Mesmo quando a morte era esperada, este sentimento pode surgir, mesmo que seja com menor intensidade. Este sentimento de torpor ou dormência emocional, como se estivéssemos anestesiados, pode ajudar a levar a cabo todos aqueles procedimentos burocráticos inerentes a este processo, mas pode tornar-se num problema se continuar a subsistir. Ver o corpo da pessoa falecida pode, para alguns, ser uma forma de começar a ultrapassar isto e começar a superar a perda. Da mesma forma, para algumas pessoas, o velório e o enterro podem ser situações onde a realidade começa a ser encarada. Apesar de ser difícil lidar com estas situações, o fato é que elas constituem um modo de dizer adeus àqueles que amamos. Estes acontecimentos podem parecer demasiadamente dolorosos, mas o fato é que fugir a eles pode trazer problemas mais tarde, muitas vezes, provocando um certo arrependimento.

 

Depois da fase de "negação", poderá surgir um período de grande agitação, ansiedade e ânsia pelo que foi perdido. Surge o sentimento de querer encontrar essa pessoa seja de que maneira for, mesmo que tal seja impossível. Por isto, nesta fase a pessoa começa a não conseguir relaxar ou a concentrar-se e o sono pode ser muito agitado. Os sonhos que surgem nesta altura podem ser muito confusos, pode surgir o medo de dormir sozinho ou no escuro.

Algumas pessoas chegam mesmo a "ver" quem perderam, na rua, em casa. Com muita freqüência, a pessoa em luto sente-se muito zangada e revoltada contra médicos e enfermeiros que não conseguiram impedir a morte que agora lhe pesa, contra os amigos e familiares que nunca deram o seu máximo. É comum também sentir raiva da pessoa que morreu, que foi embora e assim a deixou, abandonou.

 

Culpa

Vamos falar de outro sentimento comum: a culpa. Quando se perde alguém, é comum começarmos a pensar em tudo aquilo que podia ter sido feito ou dito para aquela pessoa ou ainda o que podia ter feito para impedir essa morte. Claro que a morte é um acontecimento que está além do controle seja de quem for e a pessoa em luto deve ser lembrada disso o tempo todo, se for necessário.

 

A culpa também pode surgir depois de se sentir alívio pela morte de alguém que nos era muito querido, mas que sabíamos estava a sofrer.

Este sentimento é normal, compreensível e muito comum.Essas fases podem ser seguidas rapidamente de períodos de grande tristeza e depressão, retiro e silêncio. Estas mudanças súbitas de emoções podem deixar amigos e familiares confusos, mas faz parte do processo natural de luto. Crises de choro e angústia intensa podem surgir a qualquer momento.

 

Algumas pessoas podem não conseguir perceber estas crises ou ficar sem saber o que fazer quando elas acontecem. Poderá haver uma tendência da parte da pessoa em luto para evitar as outras pessoas, mas isto pode trazer problemas futuros e, por isso, será melhor que volte à sua "vida normal" o mais rapidamente possível. Durante este período, pode parecer estranho aos outros que a pessoa em luto passe muito tempo sentada, sem fazer nada, mas o fato é que ela estará a pensar em quem perdeu, recordando constantemente os bons e maus períodos que passaram juntos. Esta é uma fase silenciosa, mas essencial à resolução do luto.

À medida que o tempo passa, a angústia intensa resultante do luto começa a desaparecer. A depressão atenua-se e será possível, finalmente, começar a pensar em outros assuntos e até em novos projetos. É importante salientar que o sentimento de perda nunca desaparecerá por inteiro. Depois de algum tempo, deve ser possível sentir-se de novo "completo", apesar de faltar sempre uma parte de si que nunca será substituída. Quando sabemos disso e admitimos esse processo será menos dolorido.

 

Como ajudar nesse momento?

A família e os amigos podem ajudar a pessoa em luto passando um tempo com ela demonstrando que estão presentes para o que for necessário neste período de dor e tristeza. É importante que a pessoa em luto, se necessitar, tenha alguém com quem chorar e falar sobre a perda sentida, sem que o "amigo" fique dizendo para se recompor e refazer a sua vida. Nesse momento, o que ela precisa e falar e ser ouvida, pois o "falar" nessa fase é "terapêutico".

 

Com o tempo, a pessoa em luto se restabelecerá, mas não antes de ter chorado tudo, de ter falado sobre a pessoa e a perda.

Não devemos esquecer que datas importantes (o dia do aniversário, do casamento, etc.) poderão ser particularmente difíceis de reviver e pôr a pessoa em luto a participar ativamente na preparação de tais celebrações poderá ajudá-la a não se sentir tão sozinha. É importante dar o tempo necessário para que a pessoa em luto possa superar sua dor, pois de outra forma poderá vir a ter problemas no futuro.

 

Ficar "preso" ao luto

Há pessoas que parecem não passar pelo processo de luto, que não choram no velório ou no funeral e até evitam falar da pessoa que perderam. São pessoas que voltam à sua vida "normal" e retomam a rotina muito rapidamente. Esta pode ser sua forma normal de lidar com a perda sem conseqüências negativas, mas outras pessoas poderão, ao contrário, sofrer sintomas físicos e desencadear um processo depressivo. Algumas pessoas podem não ter a oportunidade de passar pelo processo de luto da melhor forma, uma vez que têm de continuar a sua vida profissional ou familiar, não tendo tempo de "passar" pelo luto.

 

Algumas pessoas podem iniciar o processo de luto, mas permanecer nele sem o resolver. Nestes casos, a dor e a angústia por quem se perdeu mantêm-se e podem mesmo passar anos sem que a situação seja realmente resolvida. Nestes casos, a pessoa pode continuar a não aceitar que perdeu quem faleceu, mantendo-se na fase de descrença referida atrás ou, por outro lado, só conseguir pensar em tal pessoa, mantendo, por exemplo, o quarto da pessoa falecida intacto e como uma espécie de local de culto.

Ocasionalmente, a depressão que ocorre com todo e qualquer luto pode agravar-se ao ponto de a pessoa deixar de se alimentar e até pensar em suicídio. Em todos estes casos será obviamente necessária ajuda profissional especializada.

 


Se você considera que pode estar em risco de sofrer desta incapacidade de resolução do luto, ou conhecer alguém que pode estar nesta situação e considera importante partilhar isso com alguém exterior a família ou amigos, pode buscar auxilio de um profissional, de um psicólogo para superar essa fase.

El Entrenamiento Asertivo



Como cualquier otra habilidad humana, la asertividad es susceptible de aprenderse, entrenarse y mejorarse. Esto se consigue mediante las Técnicas denominadas Entrenamiento Asertivo (o también Entrenamiento en Habilidades sociales, aunque esto engloba un mayor número de competencias).

¿Para qué un entrenamiento asertivo?
Las habilidades sociales y más concretamente la asertividad son habilides básicas para nuestro desenvolvimiento en la vida diaria. Las personas tenemos intereses y formas de ver el mundo distintos, por lo cual el conflicto interpersonal está a la orden del día. Cuando estas habilidades no están lo suficientemente desarrolladas o se emplean de forma equivocada surge la frustración y la insatisfacción.
Con respecto a la salud mental es una técnica que se ha demostrado efectiva en el tratamiento de la depresión, ansiedad y estrés provocados por las relaciones interpersonales. Nos ayuda a respetar a los demás, y por ende a nosotros mismos.

 

¿Cómo es un entrenamiento asertivo?
Hay varios métodos de Entrenamiento Asertivo, a continuación le mostramos un procedimiento estructurado en 6 etapas:

1º Identificar los estílos básicos de la conducta interpersonal: Estilo agresivo, pasivo y agresivo. La función de esta etapa es distinguir entre cada uno de los estilos, reconociendo la mejor forma de actuar de acorde con el estilo asertivo. Nos ayudará también a reconocer nuestros errores en este ámbito.

 

2º Identificar las situaciones en las cuales queremos ser más asertivos. Se trata de identificar en qué situaciones fallamos, y cómo deberíamos actuar en un futuro. Se analiza el grado en que nuestra respuesta a las situaciones problemáticas puede hacer que el resultado sea positivo o negativo.

3º Describir las situaciones problemáticas. Se trata de analizar las situaciones en terminos de quién, cuando, qué y cómo interviene en esa escena, identificando nuestros pensamientos negativos y el objetivo que queremos conseguir.

 

4º Escribir un guión para el cambio de nuestra conducta. Es un plan escrito para afrontar la conducta de forma asertiva. Aquí se intenta poner por escrito las situaciones problema y clarificar lo que queremos conseguir. El entrenador moldea junto al paciente el guión para que este sea expresado de forma específica.

5º Desarrollo de lenguaje corporal adecuado. Se dan una serie de pautas de comportamiento en cuanto a lenguaje no verbal (la mirada, el tono de voz, la postura, etc.), y se dan las oportunas indicaciones para que la persona ensaye ante un espejo.

 

6º Aprender a identificar y evitar las manipulaciones de los demás. Las demás personas utilizan estratagemas para para manipularle, haciendole sentir culpable, evadiéndose de la conversación o victimizandose. Se dan una serie de técnicas para resistirnos al influjo de los demás.

¿Por qué la gente no es habilidosa socialmente?

Aunque es en la infacia donde aprendemos en mayor medida a relacionarnos con los demás, es un proceso continuo durante toda la vida. Las razones por las que una persona puede no ser habilidosa socialmente se pueden agrupar en dos categorías:



a) La persona nunca las ha aprendido por que o bien no ha tenido un modelo adecuado o bien no hubo un aprendizaje directo.
Pongamos el ejemplo de alguien que se crión en una casa muy rígida donde la única opinión válida fué la del padre. Posiblemente nunca aprendión a expresar su opinión ante un tema concreto y sienta ahora mayor temor a hacerlo.

Otros ejemplo es el de una persona que estudio en un internado femenino durante toda su infancia y adolescencia, y ahora al hacerse mayor tiene dificultad al comunicarse con el sexo opuesto, ya que nunca tuvo oportunidad de practicar esta habilidad.

b) Estas habilidades existen, pero hay factores que inhiben o interfieren con las conductas.


Un ejemplo de esto podría ser pensamientos negativos (Ej. No me van a conceder el aumento de sueldo) que interfieren con la ejecución puesto que generan ansiedad o nerviosismo. En nuestra sociedad es común el llamado "miedo a hablar en público", que no es sino un déficit en la ejecución de una conducta debido a los pensamientos negativos que interfieren (Ej. Van a notar que estoy nervioso).

timidez

Este es un problema típico. Se crea un círculo vicioso en el que Pablo quiere y necesita pedir un aumento de sueldo. Pero teme el que no se lo concedan.

Ese temor es el mismo que va a provocar que nunca sea capaz de pedirlo, y por lo tanto nunca sabrá si se lo hubieran concedido.

La cuestión es: ¿se comporta Pablo de manera socialmente habilidosa?

Por una parte evitará que su jefe piense mal de él, pero no conseguirá sus objetivos personales...

¿Qué es la asertividad?



Hay quien considera que asertividad y habilidades sociales son términos sinónimos. Sin embargo, vamos a considerar que la asertividad es solo una parte de las habilidades sociales, aquella que reune las conductas y pensamientos que nos permiten defender los derechos de cada uno sin agredir ni ser agredido.

Pongamos un ejemplo: Usted se sienta en un restaurante a cenar. Cuando el camarero le trae lo que ha pedido, se da cuenta de que la copa está sucia, con marcas de pintura de labios de otra persona. Usted podría:

No decir nada y usar la copa sucia aunque a disgusto.
Armar un gran escándalo en el local y decir al camarero que nunca volverá a ir a ese establecimiento.
Llamar al camarero y pedirle que por favor le cambie la copa.

Este ejemplo ilustra los tres punto principales del continuo de asertividad:


Estilo pasivo Estilo asertivo Estilo agresivo



Ni a) ni b) sean conductas apropiadas en esa situación si lo que pretendemos es reducir nuestro estrés.

Estas formas de comportarnos nos hace a veces ineficaces para la vida social, generandonos malestar. Sin embargo, como cualquier otra conducta, es algo que se puede ir aprendiendo con la práctica.

Una de las razones por la cual la gente es poco asertiva, es debido a que piensan que no tienen derecho a sus creencias, derechos u opiniones. En este sentido, el entrenamiento asertivo no consiste en convertir personas sumisas en quejicas y acusadoras, sino a enseñar que la gente tiene derecho a defender sus derechos ante situaciones que a todas luces son injustas. Expongamos aqui una serie de ideas falsas y el derecho de la persona que es violado:

No hay que interrumpir nunca a la gente. Interrumpir es de mala educación.
- Usted tiene derecho a interrumpir a su interlocutor para pedir una explicación.
Los problemas de uno no le interesan a nadie más y no hay que hacerles perder el tiempo escuchandolos.
- Usted tiene derecho a pedir ayuda o apoyo emocional.
Hay que adaptarse a los demás, si no es posible arriegarnos a perder una amistad.
- Usted tiene derecho a decir "NO".
Cuando alguien tiene un problema hay que ayudarle.

- Usted tiene el derecho de decidir cuando prestar ayuda a los demás y cuando no.

Los casos en los cuales no es aconsejable defender nuestros derechos en ese preciso momento son aquellos en los cuales corremos peligro de agresión física o violemos la legalidad (ej. "Skin-heads" que nos insultan por la calle o superior que nos arresta en el ejercito). Recuerde: para todo hay un momento, y saber encontrar el momento adecuado para decir las cosas es también una habilidad.

Hay muchas técnicas para ser asertivos. Una de las técnicas que mejor funcionan es desarmar antes al otro con un cumplido o un reconocimiento de su labor, de su persona o de su tarea, para después pasar a expresar lo que necesitamos.
Vamos a ver un ejemplo ilustrativo de lo que queremos decir:

Mujer: "Paco, ¿podrías ir a recoger a los niños al colegio?, tengo aun que preparar la lección para mañana y creo no medará tiempo."
Marido: "Los siento María, pero acabo de volver del trabajo y estoy muy cansado, ve tu."
Mujer: "Se que estás muy cansado, normal porque te esfuerzas mucho en tu trabajo. Tu jefe debería de darse cuenta de eso y no cargarte con tantas tareas. Pero te pido el favor de que recojas los niños, ya que tengo que hacer este trabajo para mañana. Luego podremos descansar."

En este ultimo ejemplo se defienden los propios derechos (derecho a pedir ayuda y a expresar las opiniones) sin vulnerar los derechos del otro, puesto que no hay ningún tipo de orden, menosprecio o agresividad hacia la otra persona. Ser sertivo es expresar nuestros puntos de vista respetando el de los demás.

RECUERDE: Ser asertivo no significa querer llevar siempre la razón, sino expresar nuestras opiniones y puntos de vista, sean estos correctos o no. Todos tenemos también derecho a EQUIVOCARNOS.

  • Wix Facebook page
  • Wix Twitter page
bottom of page